MEC: planeja criar uma universidade federal digital para ampliar o acesso dos alunos

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Segundo o ministro Milton Ribeiro, o Ministério da Educação (MEC) planeja criar uma universidade federal digital para ampliar o acesso dos alunos ao sistema público de ensino federal em todo o país. 

 

 “Queremos criar a primeira universidade federal digital do país e torná-la acessível a todos”, declarou o ministro que participou, hoje (16), de audiência pública com a comissão senatorial de educação. 

 

 Documento preliminar do Centro de Estudos Estratégicos e Gerenciais (CGEE), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em maio deste ano, citando concurso para avaliar a viabilidade da iniciativa entre os objetivos da Secretaria Superior de Educação (Sesu-MEC) para promoção da educação a distância em instituições federais de ensino superior por meio do programa Reuni Digital. 

 

 Hoje no Senado, o secretário Milton Ribeiro declarou que a iniciativa segue o modelo já adotado por outros países e respeita as diretrizes, objetivos e estratégias identificados no Plano Nacional de Educação pela Educação (PNE). Segundo o ministro, o uso de modernas tecnologias de informação pode reduzir o custo de uma educação de qualidade.

“É o que temos visto nos grandes países que estão desenvolvendo essa ferramenta. Começaremos com algumas aulas e será acessível a todos, porque com 400.500 professores posso chegar a milhões de alunos em todo o país, a partir da base do PNE”, declarou o ministro. 

 

 O ministro lembrou que, nos últimos anos, os orçamentos das universidades federais têm sido afetados pela crise econômica e sobretudo pela, pandemia da covid-19.

 

 "No que diz respeito ao corte de verbas para as universidades federais, estou totalmente de acordo. Concordo. Observei que, no futuro passado, o orçamento federal para a educação era enorme, muito maior do que o que temos hoje", disse Ribeiro. 

 

Vivemos tempos de guerra, de  pandemia", acrescentou o ministro, lembrando que, na proposta de orçamento para 2022, o ministério pediu à Assembleia Nacional para autorizar um aumento nos recursos do ministério.

 

 “A proposta que o Congresso considerará prevê um aumento mínimo de cerca de 17% para as universidades federais e 28% para as federais. Por que é isso? Porque temos 69 universidades federais com 281 campi. E 38 institutos, o Cetecs [centro de educação técnica], além do Dom Pedro II. E essas escolas somam 670 campi. Portanto, além da visão política de dar mais oportunidades para [formar] a trabalhadora técnica, o número de fábricas [do segundo grupo] é muito maior”, comentou Ribeiro.