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O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que, com a adoção da reforma do imposto de renda, será possível estender a prorrogação da ajuda emergencial em até R$ 500.
“O empresário veio a Brasília por acaso e pressionou a arrecadação de impostos (projeto de reforma). Isso inviabiliza muito (o aumento) do Bolsa Família, diz Guedes, lembrando que mesmo os opositores da medida não são a favor do aumento da previdência social.
“Isso gera uma resposta do governo como esta: ah sim! Isso significa não haver fonte, certo? Não, venha sozinho. Então é o seguinte, coloque R$ 500 na hora e é um pronto-socorro. A pandemia chegou, a pobreza é alta, vamos entrar "vamos ver”, acrescentou o ministro.
Curiosamente, a fala do gerente de recepção ao cidadão contradiz sua própria fala em outras ocasiões. Até então, sabemos que o governo não tem intenção de estender a ajuda emergencial, muito menos aumentar o valor dos benefícios.
A intenção de Guedes no evento do BTG Pactual seria apenas fazer grupo de pressão pela aprovação da reforma tributária, que teve pouco consenso entre os parlamentares.
Auxílio Emergencial 2021
O programa social foi lançado no ano passado para apoiar pessoas em situações vulneráveis em face da pandemia causada pela Covid19. Na época, o segurado recebia R$ 600 e R$ 1.200 para os chefes de família.
No mesmo ano, os benefícios foram ampliados, concedendo pagamentos de R$300 para a maioria dos beneficiários e R$ 600 para famílias monoparentais chefiadas por mães solteiras.
Neste ano, em função da persistência da pandemia, portanto, do agravamento da crise econômica, a corona voucher foi instituído com redução de valor.
Desde abril de 2021, os beneficiários do auxílio receberam um subsídio diferente em função da composição do agregado familiar. Nesse sentido, R$ 150 são destinados para pessoas que moram sozinhas, R$ 250 para famílias de duas ou mais pessoas e R$ 375 para mães solteiras com responsabilidades familiares.
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